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O objetivo deste artigo é proporcionar a ampliação do conhecimento sobre uma cultura dos homossexuais masculinos (“frescos”) e da sua relação com a prostituição masculina (“bagaxa”) como parte do processo de formação da classe trabalhadora no contexto de constituição da ordem burguesa no Rio de Janeiro entre os anos de 1890 e 1938, levando em consideração os seus espaços urbanos de interação, os seus códigos de comportamento e formas de perseguição e repressão. Estando inserido no nicho de pesquisas que se convencionou chamar Queer Work, intenciono neste texto mostrar mais que a necessidade de se utilizar novas fontes, mas de se fazer novas perguntas sobre o passado apresentando diferentes estratégias de vida, trabalho e luta desenvolvidas pelos/as trabalhadores/as. Este texto é resultado de parte das conclusões alcançadas em minha pesquisa de mestrado e se faz a partir da análise de fontes variadas, como obras literárias, teses médicas e textos jurídicos.

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