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A pedido das Direções Gerais dos Centros Operacionais de Paris e Bruxelas (OCP e OCB) dos Médicos Sem Fronteiras, foi realizada uma Revisão Ética entre fevereiro e maio de 2021 na região de Beni (Kivu do Norte, República Democrática do Congo, RDC) na 10ª resposta do Ébola (agosto de 2018 - junho de 2020). Um artigo no New Humanitarian foi o "denunciante" ao expor a OMS, o Ministério da Saúde da RDC e muitas organizações por graves abusos de comportamento. - A Revisão Ética foi concebida como um exercício de reflexão interna com foco em Recursos Humanos, visando identificar possíveis vítimas entre as equipes de MSF e ajudá-las através das células de prevenção e gestão de abusos. - O objetivo também era medir o conhecimento e a eficácia dos mecanismos de denúncia de abusos. - Finalmente, foi uma questão de olhar a ética no sentido amplo, ou seja, todos os princípios morais que sustentam a condução das operações dos MSF. Neste sentido, a observação de "práticas virtuosas" ou "boas práticas" era tão importante quanto a de "abusos" e "comportamento irresponsável". Não foi um processo de investigação, mas uma contribuição para a reflexão sobre as condições éticas da ação humanitária. Desensolvi o protocolo, obtive os acordos dos comités de ética de MSF internacional, coordonei a pesquisa no terreno e redigi o relatório final. Foi o primeiro convênio internacional do LAPA/PPGSA e a este título, fundamental para o densenvolvimento do laboratório. A partir dos resultados, redigi um protocolo genêrico, o Ethical Review Tool que foi aprovado pelo comité de ética de MSF Internacional e sera aplicado em outros contextos. Este resultado é significante e sem dúvida, um marco importante para antropologia aplicada desenvolvida pelo LAPA. Convenio entre a Laboratório de Antropologia Aplicada (LAPA/PPGSA e Médicos Sem Fronteiras). Financiamento: MSF Bélgica e França.

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