A pesquisa busca investigar uma geração de mulheres negras, que mutuamente pertenceram às universidades e aos movimentos sociais do Rio de Janeiro dentre as décadas de 1970 e 1980, espaços que aparentemente apresentavam diferenças ideológicas, constitutivas e relacionais. Procuro analisar a biografia de mulheres negras para entender como elas ocupam esses espaços e constroem estratégias para circular entre ambos, compreendendo como tais articulações possibilitam formular mulheres negras como acadêmicas e ativistas reciprocamente, num contexto pouco favorável à identificação da agência delas.