A proposta desta pesquisa consiste em analisar as consequências práticas do processo de “desinstitucionalização” psiquiátrica em um serviço público de saúde mental: Os Serviços Residenciais Terapêuticos (SRTs). Os SRTs surgem como um modelo de assistência a pessoas egressas de internações psiquiátricas de longa permanência, período superior a dois anos de internação, que não possuem vínculos familiares e de moradia. Para analisar as consequências da “desinstitucionalização” nesse serviço em específico, escolho empreender uma análise situacional das reuniões de equipe de dois SRTs localizados na Zona Norte do Rio de Janeiro.