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Em grande parte do sudoeste amazônico, no contexto do descenso econômico da borracha, observou-se um esvaziamento dos seringais, especialmente dos centros, com a migração dos moradores para a margem ou para as cidades. Entretanto, no seringal Porongaba no Médio Iaco, leste do Acre, área que faz parte de uma proposta de criação de uma Reserva Extrativista, praticamente todos os grupos domésticos residem no centro. Enfocando a análise dos circuitos de troca (intercâmbio mercantil) e de reciprocidade, relacionadas ao agroextrativismo, entre os grupos domésticos do seringal Porongaba a pesquisa busca compreender as motivações que levam os moradores a permanecerem no seringal. A vida no centro e na margem são conectadas por diversos planos sociais, assim como a vida no seringal e na rua, demonstrando que existem outras delimitações sociais além daquela que estabelece o Porongaba enquanto propriedade privada. 

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