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Esta pesquisa foi desenvolvida no âmbito daquilo que pode ser entendido como a sociodinâmica da identidade/alteridade (no seu sentido negativo). Tomou-se como referencial empírico  a experiência dos jovens de ambos os sexos que cumpriam medida socioeducativa de internação nas unidades da Fundação de Atendimento Socioeducativo de Pernambuco (Funase-PE). A pesquisa seguiu por meio da observação direta (e da escuta indireta), dos registros gráficos e em áudio, de conversas informais e entrevistas semiestruturadas tanto com os jovens, como com os seus familiares, os funcionários e equipes técnicas dos 4 Centros de Atendimento Socioeducativo da Região Metropolitana do Recife, e principalmente, por meio de um survey que envolveu uma amostra de 392 indivíduos. Tudo isso foi posto a serviço de um hercúleo trabalho de problematização, pondo uma técnica a serviço da outra. Partindo do pressuposto durkheimiano de que o crime não está no ato em si, e tampouco deriva de uma qualidade especial do sujeito da transgressão; ao contrário, se constitui a partir da acusação que se volta contra este e sua subjetividade, o alvo da acusação passa a ser um aspecto central para que entendamos os seus desdobramentos na identidade desses acusados. Assim, o objetivo desta pesquisa foi entender como estes jovens que cumprem medida de internação elaboram suas autoimagens frente ao jogo de espelhos que lhes é oferecido, e se de algum modo, assumem a identidade do “sujeito criminal”, esse outro que habita um mundo a parte, e de quem se esAlteridade; FUNASE-PE; pera a reiteração da prática infracional.

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