O objetivo desta dissertação, construída na forma de ensaios, é discutir as representações da maternidade tardia, enfocando as relações entre gênero, Família e conjugalidade. A abordagem é contextualizada a partir do século XVII até o apogeu do ideário individualista, no final do século XX, apontando os vários momentos de transformação do sentimento materno associados às mudanças políticas e econômicas. Um levantamento de reportagens da grande imprensa, programas de televisão e artigos médicos de revistas especializadas permitirá uma análise dos discursos envolvidos na construção do ideário da maternidade tardia, a fim de refletir sobre as questões dos riscos, das vantagens e desvantagens dessa opção.