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O objetivo deste estudo é analisar as implicações sociais provocadas pela criação das leis de cotas universitárias e por sua implantação em universidades públicas brasileiras. A pesquisa esteve centrada no material produzido sobre as cotas por intelectuais, por militantes do movimento negro, pela opinião pública e em entrevistas com profissionais de educação (professores e diretores) e alunos de escolas públicas e privadas. No entanto, as cotas universitárias tiveram, enquanto um tipo específico de políticas públicas dos governos (estadual e federal) e de algumas universidades públicas para reduzir as desigualdades sociais, uma forte oposição de segmentos da sociedade. Além disso, as leis de cotas ressuscitaram velhas polêmicas para a arena pública tais como: a disputa entre partidários da classe social e os do grupo de status negro pela construção da identidade social dos indivíduos na sociedade brasileira, o racismo e também produziram novas questões, por exemplo: as desigualdades sociais, a ideologia do mérito, a falência do ensino público e o debate jurídico sobre o caráter constitucional ou não das leis que versam sobre a reserva de vagas nas universidades públicas para negros e para estudantes oriundos de escolas públicas. Palavras chaves: Desigualdades, cotas, racismo, constitucionalidade, educação pública e mérito.

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