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Esta tese analisa os figureiros de Taubaté (SP) e sua produção artesanal em perspectiva etnográfica e histórica. Examina como esse mundo social articulado em torno da produção de um repertório característico de peças em cerâmica figurativas foi se constituindo e se transformando a partir de uma rede de cooperação e negociação entre vários agentes sociais, que culmina na circunscrição da identidade social do "ser figureiro". Analiso as narrativas de memória coletiva acerca da constituição desse artesanato característico e as disputas existentes dentro do grupo de artesãos em especial desde a criação da Casa do Figureiro em 1993. Abordo em especial as tensões e conflitos expressos na distinção entre duas categorias nativas - "figureiros tradicionais" e "novos figureiros" - para delinear o conjunto de representações que organizam e elaboram permanentemente a experiência do fazer artesanal. O exame de tais categorias desvenda, sobretudo, o próprio processo de construção e de negociação do "ser figureiro". Nesse processo estão em jogo formas de aprendizagem e de experiência centrais na articulação desse grupo social e na maneira como são enfrentados os processos de mudança em curso.

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