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O tema sobre o qual este trabalho se concentra diz respeito ao fenômeno recente da produção de auto-representações fotográficas em favelas do Rio de Janeiro. A experiência em foco é a da agência fotográfica Imagens do Povo. Além de agência fotográfica, a Imagens do Povo também é uma escola de fotógrafos populares e um banco de imagens, cuja estrutura está abrigada no quadro de atividades do Observatório de Favelas. Os principais objetivos estão em verificar se as produções imagéticas da Agências podem ser concebidas enquanto crítica sócio-cultural frente aos modos tradicionais de representação e apresentação das favelas; e se, a partir de seu uso pedagógico, estas imagens podem agenciar novas práticas de cidadania. Os materiais e métodos da pesquisa consistiram na observação participante, entrevistas e coleta de dados em diversas mídias. Como conclusão, este trabalho demonstrou que a lógica dual por meio da qual a favela é representada e compreendida pode ser superada com a inserção dessas imagens numa esfera cada vez maior de circulação, isto é, através da inclusão visual; e, por fim, o aprofundamento da noção de auto-representação mostrou-se caminho eficiente para o diálogo intercultural e, consequentemente, a efetivação de uma episteme aberta.

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