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A massificação do acesso e uso de dispositivos eletrônicos criou novas formas de ilicitude nas sociedades contemporâneas. Crimes em redes sociais, sites de venda e plataformas na internet exigem não apenas provas específicas, mas investigações condizentes com evidências digitais. O trabalho analisa como a Polícia Civil do Rio de Janeiro registra as denúncias recebidas na Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), especializada neste tipo de investigação, através de pesquisa etnográfica. Criada em 2000, o total de denúncias registradas pela delegacia especializada demonstra tendência de crescimento ao longo dos anos. Entrevistas com interlocutoras e interlocutores demonstram que nem todos os atendimentos ao público se transformam em inquéritos policiais, uma vez que as rotinas administrativo burocráticas de agentes da Polícia Civil afetam o que é considerado formalmente um crime cibernético – entrando, portanto, nas estatísticas oficiais. O trabalho analisa o contraste entre criminalidade real e criminalidade registrada, bem como principais agenciamento sociotécnicos presentes nos golpes que utilizam celulares, computadores, aplicativos e demais plataformas na internet.

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