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O objetivo dessa dissertação é produzir uma autoetnografia andarilha, nos termos das “enunciações pedestres” de Michel de Certeau que entende os percursos do pedestre na cidade como relatos de suas táticas para lidar com as tentativas de fixação e coerção do sistema. Os percursos de uma cientista social em uma nova inserção profissional que surge de processos de ambientalização: a consultoria para licenciamento ambiental de grandes empreendimentos energéticos. Ao longo da narrativa, construo diferentes pessoas-personagens como: a estudante de iniciação científica que acompanhou a transição tecnológica do analógico ao digital; a consultora que se divide entre a empresária e a técnica; a educadora audiovisual e a cientista social-documentarista ao etnografar situações pessoais vividas ao longo da formação universitária, em pesquisas de campo para estudos de impacto ambiental e em oficinas participativas de educação ambiental. Essas vivências carregam uma especificidade: o uso do audiovisual como instrumento de pesquisa e de participação social. Nesses percursos etnobiográficos, o audiovisual é entendido como tática e os filmes como portadores de agência e intencionalidades dos sujeitos do licenciamento ambiental: empreendedores, técnicos do IBAMA, consultores ambientais e grupos impactados.

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