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A tese analisa a introdução da política de cotas para candidaturas proporcionais no Brasil, tomando por base o processo que levou à aprovação de legislação federal e os seus primeiros resultados eleitorais. A política de cotas prevê que os partidos políticos brasileiros devem reservar um percentual mínimo de vagas para cada sexo em suas listas eleitorais proporcionais. O estudo procura inserir o tema no cenário mais amplo que envolve a problemática do acesso das mulheres à representação política, identificando o contexto mais geral no qual essas iniciativas estão inseridas. Em seguida, analisa as características do processo e os seus primeiros resultadosnas eleições de 1996 e 1998. A problemática é discutida a partir da adoção de um referncial analítico que integra dimensões mais amplas do sistema político, padrões sociais que marcam o acesso à esfera da representação política e experiências de atores concretamente situados.A partir dessa perspectiva, discute-se em que medida tais políticas alteraram ou podem vir alterar esses cenário, como essas diversas dimensões incidem sobre as políticas de cotas e quais delas são mais relevantes para entender a experiência brasileira. A tese conclui indicando entre os diversos fatores analisados, que a política de cotas tende a ter impacto limitado sobre a representação política das mulheres em países que, como o Brasil, adotam sistemas eleitorais de lista aberta.

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