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Pretende fazer avançar o campo de estudos de gênero, aprofundando o conhecimento empírico sobre as experiências de paternidade e masculinidade. Trata-se de seguir de perto o tema da transição cultural que vem sendo processada entre o pai distante, provedor e símbolo de autoridade, para o denominado paradigma da ?nova paternidade?. O recorte empírico da pesquisa é a experiência da licença paternidade estendida de 5 para 20 dias em empresas filiadas ao Programa Empresa Cidadã. Pretende-se comparar dois tipos se empresas: as que adotam medidas que fomentam um ambiente de trabalho ?amigo da família?, as que não adotam políticas deste teor. Objetiva-se, assim, entender o papel que a cultura empresarial desempenha no tipo de uso que os funcionários fazem da licença-paternidade estendida. Intenta-se igualmente apreender o significado que os pais homens atribuem à licença estendida. De que maneira esta experiência incide sobre as representações e práticas dos pais sobre papeis de gênero? Como eles negociam o antigo modelo de masculinidade a partir da experiência proporcionada pela licença-paternidade? Que conexões estabelecem entre a licença-paternidade, vínculos afetivos com os filhos e igualdade de gênero? Desta forma, a pesquisa permitirá explorar a emergência de novas formas de masculinidades, engendradas pela experiência da licença-paternidade em contextos empresariais favoráveis às políticas de conciliação entre trabalho e família..

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