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Nos últimos cinco anos o Brasil tem convivido com reconfigurações no universo do trabalho. Foram sancionadas leis e reformas que viabilizam a flexibilização e informalidade do trabalhador e, por consequência, fragilizam direitos conquistados através de lutas e de articulações políticas. Os aplicativos de transporte e entrega são uma novidade e ganham força, sendo atualmente um dos principais mecanismos de entrada das juventudes pobres no mercado de trabalho. Este texto objetiva refletir, a partir de dados quantitativos, sobre a maneira como este modelo de trabalho, caracterizado pela flexibilidade e informalidade, alcança as juventudes brasileiras e, ao mesmo tempo, como essas características contribuem para a superexploração do trabalho, engendrando a generalização do neoliberalismo na sociedade. Entendemos que este processo de transformação do trabalho tem sido catalisador para o sofrimento psíquico e o adoecimento de jovens trabalhadores, principalmente aqueles mais vulneráveis.

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