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Na bibliografia sobre o trabalho doméstico remunerado, uma pergunta continua de alguma forma em aberto: o que explica a variação na proporção de mão de obra ocupada no serviço doméstico de cada país? Entre as cinco hipóteses apresentadas pela Sociologia e pela Economia para responder a essa questão, a explicação pela desigualdade de renda já foi testada, apenas para os Estados Unidos, pelas sociólogas americanas Milkman, Reese e Roth (1998). De acordo com elas, um fator determinante do tamanho do emprego doméstico em certo lugar é o grau de desigualdade econômica ali existente. Este artigo objetiva verificar essa mesma hipótese, mas para um conjunto de 95 países de diversas partes do mundo. Por meio de um modelo de regressão, utilizando o método de Mínimos Quadrados Ordinários (MQO), é avaliada a relação entre o índice de Gini dos países e a proporção de mulheres ocupadas como trabalhadoras domésticas.

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