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Este artigo analisa a relação entre a crise da globalização, o fim de um ciclo político e os novos ativismos a partir do caso argentino. Argumenta-se que a internacionalização dos efeitos da crise de 2008 malogrou a tentativa do governo argentino de Cristina Fernández de Kirchner (2012-2015) de implementar seu novo modelo de desenvolvimento, abrindo assim caminho ao triunfo de uma aliança de centro-direita no país. O artigo descreve como, mesmo em um contexto adverso, surge na Argentina um novo tipo de ativismo capitaneado pelo movimento Ni Una Menos, e aborda a sua utilização por parte do repertório grevista, enfatizando elementos inovadores na apropriação dessa ferramenta classista de luta. Finalmente, aponta possibilidades e limites do movimento, sugerindo questões para futuras pesquisas.       

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