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Neste artigo, analisamos como as narrativas biomédicas e jurídico-punitivas justificam os discursos de higienização urbana que afetam pessoas em situação de rua em Florianópolis-SC, especialmente através das internações involuntárias. Observamos como o neoliberalismo transforma a população marginalizada em um objeto-político, priorizando a funcionalidade política e econômica sobre os direitos dos cidadãos. Utilizamos a análise do discurso em publicações de uma página do Instagram, que, ao fundamentar a marginalização e o controle de sujeitos, acaba por respaldar uma lei que regula essas internações. Concluímos que as narrativas reforçam estigmas, influenciam a opinião pública e sustentam decisões legislativas contrárias aos direitos humanos.

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