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Este artigo investiga as interseções entre ativismo digital, regulação de plataformas e contexto eleitoral, analisando os tensionamentos característicos do Sul Global, com foco no Brasil. O ativismo digital tem desempenhado um papel central na mobilização e visibilidade de causas sociais, especialmente das demandas da comunidade LGBTQIA+, ao mesmo tempo em que expõe esses grupos a riscos elevados de violência e perseguição cibernética, intensificados por discursos de ódio. A partir de uma metodologia qualitativa, baseada em revisão bibliográfica e análise documental, o estudo avalia como as plataformas digitais moldam tanto o ativismo, quanto a regulação estatal, particularmente em períodos eleitorais, amplificando desigualdades estruturais. Embora expandam a mobilização social, essas plataformas facilitam a disseminação de discursos de ódio e desinformação, comprometendo a integridade do debate público e dos processos democráticos. Os resultados destacam a necessidade de regulamentação inclusiva, que promova segurança e justiça online, preservando a soberania digital dos países do Sul Global. Por fim, o artigo enfatiza a relevância de alianças entre governos, plataformas digitais e sociedade civil, para a criação de mecanismos eficazes de moderação, essenciais para garantir direitos fundamentais, promover a equidade social e assegurar um ambiente digital inclusivo que fortaleça a democracia e a governança digital.

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