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No artigo "Agenciamentos de mulheres que amamentam: refletindo sobre amamentação, maternidade e internet no Brasil", buscamos demonstrar, a partir da análise de conteúdos disponíveis on-line e de entrevistas realizadas com mulheres que amamentam; e compartilham e buscam informações na internet, a importância de uma pesquisa crítica e socioantropológica sobre práticas e discursos em torno da amamentação - o que parece ter sido bem compreendido pelos artigos que debatem a proposta apresentada1-5. Entretanto, ao longo do tempo em que a pesquisa em debate foi realizada, sobretudo nas ocasiões em que foi publicamente apresentada para públicos de outras áreas fora das Ciências Sociais e Humanas, deparamo-nos com questionamentos - sutis ou explícitos - sobre, afinal, qual seria o nosso posicionamento sobre amamentação. Se estávamos criticando o modelo comunicacional a partir do qual a amamentação é promovida como prática de saúde, seríamos contra as prescrições oficiais sobre aleitamento materno? A favor da indústria do leite ou de outras práticas de alimentação infantil?

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