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Este artigo analisa algumas das diversas políticas (tanto governamentais quanto institucionais) que visam a assegurar o acesso e a permanência dos estudantes até a conclusão dos cursos no sistema brasileiro de ensino superior. Trata-se de uma tentativa de avançar na discussão sobre qual seria uma democratização possível para esse sistema. O artigo busca verificar se, apesar da manutenção dos padrões de desigualdade estrutural, de prestígio e renda, seria possível encontrar políticas que se contraponham a essa tendência. Foram analisadas as políticas de cotas raciais e sociais, o Reuni e o ProUni, bem como o programa de interiorização da Universidade Federal Fluminense (UFF) e de estágios e bolsas na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas). Foram utilizadas pesquisas feitas por pesquisadores do LAPES/UFRJ/CNPq. O material analisado permite confirmar a existência de ações e políticas que criam probabilidades efetivas de que Escolhas dos indivíduos e grupos possam prevalecer sobre os Destinos socialmente desenhados para eles.