2º Semestre
Disciplina Obrigatória
Metodologia em Pesquisa Social I FCS705/FCS805
Professor: Celi Scalon, Cesar Gordon2a feira (tarde)Sociologia e AntropologiaTeoria Antropológica II FCS704/FCS804
Professor: Octavio Bonet, Natalia Helou Fazzioni4a feira (tarde)Sociologia e Antropologia
Disciplina Eletiva
Abordagens Socioantropológicas do Corpo FCS733/FCS833
Professor: Lucas Faial Soneghet, Frédéric Vandenberghe6a feira (manhã)O curso visa discutir as abordagens socioantropológicas do corpo e da corporeidade. O corpo emerge como um problema, um objeto e uma perspectiva de estudos sociológicos e antropológicos a partir de áreas temáticas distintas como saúde e doença, gênero e sexualidade, raça, religião e emoções. Não obstante a presença do tópico em clássicos da sociologia e da antropologia – Mauss e Marx, por exemplo –, sua consolidação recente esteve ligada aos movimentos feministas nas décadas de 1980 e 1990, particularmente em seus diálogos com as ciências sociais. O curso está organizado com aulas teóricas e temáticas intercaladas. Nas aulas teóricas, discutiremos abordagens que tem alguma afinidade conceitual entre si. Nas aulas temáticas, transitaremos por tópicos como gênero e sexualidade, raça, saúde, doença e sofrimento, visando contemplar os diferentes tópicos de pesquisa no programaCorpo, Pessoa e Relações SociaisPPGSA-2024-2-SONEGHET-VANDENBERGHE-Abordagens socioantropológicas do corpo.pdf209,52KAntropologia, Burocracia e Documentos FCS730/ FCS830
Professor: Letícia Ferreira3a feira (tarde)Estudos antropológicos sobre burocracia multiplicaram-se nas últimas décadas, demonstrando a produtividade e as especificidades da perspectiva etnográfica sobre esse tema clássico das Ciências Sociais. O curso pretende discutir abordagens originais, contribuições teóricas e pesquisas empíricas recentes que tematizam a burocracia a partir da Antropologia. Ainda, pretende apresentar discussões e pesquisas antropológicas centradas em alguns dos elementos definidores da burocracia: as repartições e os documentos. Parte das pesquisas a serem apresentadas têm encarado documentos burocráticos como “artefatos etnográficos”, engajando-se com eles a partir de diferentes estratégias analíticas. O curso também pretende tratar dessas estratégias, no intuito de contribuir para o desenvolvimento dos projetos de pesquisa dos discentesCorpo, Pessoa e Relações SociaisPPGSA-2024-2-FERREIRA-Antropologia, Burocracia e Documentos .pdf192,31KArte e Ritual: Uma Reflexão Antropológica sobre Imagens Agentivas, Expressivas e Relacionais FCS764/864
Professor: Elsje Lagrou4a feira (tarde)O repensar do papel e do estatuto das imagens e dos artefatos na construção de mundos distintos, a partir de ontologias outras, acompanhou a reformulação de outros conceitos chaves como a noção de pessoa e de corpo, em contextos etnográficos diversos, desde a Melanésia com seus ‘divíduos’ e ‘pessoas distribuídas’ (Strathern, Wagner, Gell), a Amazônia com seus artefatos quase-pessoas (Van Velthem, Barcelos Neto, Hugh-Jones, Miller, Lagrou e.o.), a África com seus fetiches que crescem como seres vivos (Kerestetzi, Goldman, Gell, e.o.), as efígies que substituem os vivos desde a Grécia Antiga ao Xingu (Vernant, Viveiros de Castro, Fausto, Barcelos, e.o.), às máscaras, pinturas, adornos plumários, cantos e visões que não visam presentificar mas “tornar-se (temporariamente) outro” (Benjamin, Taussig, Barcelos, Descola e.o.).
Estas abordagens, no entanto, apesar de inovadoras, já estavam presentes de modo latente, entre os fundadores da disciplina, tanto da antropologia quanto da arte. Não deixa de surpreender assim, como atenta Carlo Severi, que foi o historiador da arte e fundador da iconologia, Aby Warburg, quem melhor entendeu a importância ritual das imagens e sua relação com memórias de longa duração, apontando para a intrínseca relação entre imagem e ritual, pensamento e ato, e não Boas, que acabou se rendendo ao encantamento da pura fruição da forma.
Organizamos o curso em torno de conceitos-chave e seus principais autores, como a imagem como índice (Warburg, Gell, Peirce, Kohn), como ícone (Mondzain, Freedberg, Latour), símbolo (Munn, Geertz, Boas, Lévi-Strauss), fetiche (Pietz, Latour), mimese (Benjamin, Taussig, Gell), figuração e ontologias (Descola, Ingold, Viveiros de Castro, Strathern), grafismos e formas de escrita (Severi, Gow, Renard-Casevitz, Gow), como memória (Warburg, Didi-Huberman, Severi), ou ainda na sua relação com a fabricação dos corpos (Hugh-Jones, Grimaud, Van Velthem, Santos Granero, Pitrou & Mauzé, Arnold, e.o.).Arte, Cultura e Pensamento SocialPPGSA-2024-2-LAGROU-Arte e Ritual- Uma Reflexão Antropológica sobre Imagens Agentivas, Expressivas e Relacionais.pdf171,14KGênero e Valores: Neoconservadorismo e a Disputa Pública FCS746/FCS846
Professor: Felícia Picanço, Maira Covre Sussai5a feira (manhã)O curso tem como objetivo apresentar questões e perspectivas chaves para a compreensão e mensuração dos valores e atitudes sobre gênero e família no contexto contemporâneo. Para tanto, discutiremos pesquisas recentes sobre conservadorismo, agendas feministas, políticas públicas e a transversalidade de gênero, e mudanças/permanências na adesão à valores tradicionais de gênero e família.Diferenças e Desigualdades SociaisGênero na Pesquisa Social: Questões Teóricas e Metodológicas FCS713/FCS813
Professor: Thays Monticelli, Aparecida Moraes4a feira (manhã)Considerando as contribuições e reverberações dos estudos de gênero e feministas na sociologia e na antropologia, o programa da disciplina se organiza em torno de módulos que tratam de questões conceituais e temáticas, que marcaram a explanação clássica e contemporânea da área, abarcando as desigualdades de gênero no campo do trabalho, dos movimentos sociais, marcadores sociais da diferença, nas sexualidades, masculinidades e plataformas digitais. Dessa forma, a disciplina apresenta conhecimentos sobre teorias e metodologias de investigação onde o gênero, relacionado ou não com outras categorias, se destaca como marcador social na construção de problemas de pesquisa e no desenvolvimento de análises socioantropológicas. A última parte do programa tem como principal objetivo proporcionar a utilização das ferramentas que foram apresentadas, ao discutir os projetos que estão sendo desenvolvidos pelas/os discentes.Diferenças e Desigualdades SociaisPPGSA-2024-2-MORAES-MONTICELLI-Gênero na pesquisa social- questões teóricas e metodológicas.pdf171,43KMoral, (Neo)Liberalismo e Ficções: Os Regimes Morais de Construção do Capital e do Capitalista em Obras Literárias FCS741/FCS841
Professor: Alexandre Werneck, Thais Aguiar6a feira (manhã)O objetivo deste curso é oferecer ferramental teórico-metodológico para se analisar as formas como as imagens do capital e do capitalista são construídas. Essa empreitada se realiza a partir de leitura comparada entre algumas obras literárias clássicas e contemporâneas capazes de expressar/sintetizar alguns regimes dessa construção, e textos sociológicos, antropológicos e de teoria política - especialmente, de um lado, com uma abordagem pragmatista e compreensiva e, de outro, com uma abordagem genealógica foucaultiana e spinozista. O curso partirá das leituras de seis universos literários/obras: 1) A Revolta de Atlas, de Ayn Rand: o capitalista messiânico e sumidade técnica; 2) Histórias do Tio Patinhas, criado por Carl Barks para Walt Disney: o capitalista aventureiro; 3) Histórias dos super-heróis Batman (alter-ego do bilionário Bruce Wayne), criado por Bob Kane e Bill Finger no universo DC, Homem de Ferro (o bilionário Tony Stark), criado por Stan Lee, Larry Lieber e os desenhistas Jack Kirby e Don Heck no Universo Marvel, e General Ancap, fantasia usada pelo presidente argentino Javier Milei: os capitalistas "heroicos"; 4) O Adolescente, de Fiódor Dostoiévski: o capitalista em formação; 5) O Grande Gatsby, de F. Scott Fitzgerald: o capitalista em desconstrução; e 6) Uma canção de Natal, de Charles Dickens: o capitalista arrependido/regenerado. Pela fricção dessas imagens com os textos de análise, faremos a discussão crítica dos regimes morais segundo os quais o capitalismo persegue sua legitimação e acomodação.Violência, Territorialidades e MoralidadesPPGSA-2024-2-WERNECK-AGUIAR-Moral, (Neo)Liberalismo e Ficções.pdf129,11K
1º Semestre
Disciplina Obrigatória
Seminário de Tese FCS850
Professor: Helga GahyvaSociologia e AntropologiaTeoria Antropológica I FCS702/802
Professor: Julia O'DonnellSociologia e AntropologiaTeoria Sociológica I FCS701/801
Professor: Rodrigo SantosO curso apresenta, discute e problematiza o cânone sociológico clássico, pretendendo abranger a situação prévia e o processo de institucionalização da sociologia como disciplina científica dotada de métodos próprios, e sua relação com o processo social de transição à modernidade, focalizando o séc. XIX e a primeira metade do séc. XX. Desse modo, é dividido em blocos, abarcando perspectivas influentes e, em grande medida, concorrentes, acerca das dinâmicas de modernização, assim como das relações entre indivíduo e sociedade. Na Introdução, é apresentada a formulação arquetípica da modernização (Ferdinand Tönnies) e suas matrizes institucionais (Anthony Giddens), assim como sua crítica (Raewyn Connell). No primeiro bloco, destaca-se a influência da obra de Harriet Martineau na emergência da sociologia como ciência – e a posterior omissão a qual foi submetida –, com ênfase em sua elaboração metodológica e no gênero como matriz moderna reprimida no discurso sociológico. Em seguida, recupera- se da obra de Karl Marx a perspectiva materialista e a emergência do capitalismo como fenômeno definidor do mundo moderno, sem desconsiderar as preocupações do autor com a escravidão e o imperialismo. Já na fase de institucionalização disciplinar, no terceiro bloco se coloca em questão a noção de solidariedade e a análise da divisão do trabalho social de Émile Durkheim, assim como sua influente elaboração metodológica. Em seguida, retoma-se a obra de William Du Bois, que posiciona a raça – assim como a escravidão e o racismo – no centro da formação do mundo moderno, não descuidando de seu pioneirismo na investigação empírica. No quinto bloco, é discutida a perspectiva interpretativa de Max Weber e seu enfoque na racionalização como vetor da modernidade. Finalmente, a abordagem interacionista de Georg Simmel e seu foco na impessoalização produzida pela urbanização e pelo dinheiro são discutidas no último bloco, antecipando o encerramento do curso.Sociologia e Antropologiasantos_2024.1_teoria_sociológica_i.pdfTeoria Sociológica II FCS703/803
Professor: Andre BittencourtSociologia e Antropologia
Disciplina Eletiva
Antropologia do/no Som FCS739/839
Professor: Wagner ChavesO curso propõe uma aproximação ao som e suas ressonâncias na reflexão e práxis antropológicas. Para viabilizar esse movimento, após dedicarmos a parte inicial do curso à construção de uma perspectiva que valorize a escuta (e a auralidade), iremos acompanhar alguns debates em torno de temas como: gravação, arquivos e imaginações musicais; som, política e mediações; música, gravação e ruídos; performances sonoro-musicais, corporalidades e agenciamentos. A ideia é oferecer aos estudantes, pesquisadores e artistas referenciais teórico-metodológicos para reflexões e experimentações etnograficamente orientadas com, sobre e a partir do som em suas mais variadas dimensões e reverberações.Arte, Cultura e Pensamento Socialantropologia_do__no__som._2024.1_programa.pdfArte Brasileira Moderna e Contemporânea: Uma Perspectiva Sociológica FCS734/834
Professor: Glaucia Villas Bôas, Sabrina Parracho Sant'Anna, Guilherme MarcondesA arte brasileira moderna/abstrata e contemporânea tem sido contemplada com estudos e pesquisas de historiadores e críticos de arte, porém, só recentemente vem sendo alvo regular de pesquisas sociológicas. Fato é que nas últimas décadas uma verdadeira reviravolta ocorreu no mundo da arte, o que possivelmente abriu os olhos da sociologia para estudos mais aprofundados. A passagem da arte figurativa para a arte abstrata foi, sem dúvida, um passo grande que, entretanto, não chega perto das transformações sofridas pela arte na atualidade. Da quebra da moldura ao fim do espectador contemplativo a arte contemporânea deseja cada vez mais se aproximar do público, convidando-o para participação ativa e despertando-o para os problemas políticos da atualidade. A sociologia não poderia se furtar a oferecer de seu ponto de vista um conhecimento do sentido e do significado da arte moderna e contemporânea a partir das relações sociais e interações entre grupos e indivíduos. Um de seus objetivos é identificar problemáticas próprias da sociologia da arte brasileira. Por isso, o curso se estrutura em pesquisas de sociólogas (os) que tem se destacado pela sua contribuição para o desenvolvimento da sociologia da arte entre nós. Nesse sentido, algumas delas / alguns deles foram convidados a participar do curso, trazendo o aporte específico de sua pesquisa.Arte, Cultura e Pensamento Socialarte_brasileira_moderna_e_contemporânea_glaucia_villas_boas.pdfBraZil como Copia FCS728/828
Professor: André BotelhoA disciplina discute o campo problemático do cosmopolitismo na cultura brasileira a partir do conflito indivíduo e sociedade grafado no memorialismo modernista - especialmente Pedro Nava e Murilo Mendes - e em suas problematizações recentes - em Silviano Santiago e Ricardo Aleixo. O primeiro módulo reconstrói um panorama de questões e personagens cruciais em torno do tema geral do cosmopolitismo mineiro. Nele mobilizamos, sobretudo, os verbetes que integram o Glossário MinasMundo. O segundo módulo se concentra em uma das formas mais primordiais de conflito acionadas pelo cosmopolitismo, o conflito entre indivíduo e sociedade. Queremos discutir políticas do eu, cuidados de si (na terminologia de Michel Foucault) e as contradições da individualização na sociedade brasileira patriarcal. No terceiro e último módulo, propomos a desconstrução da dialética original e cópia para discutir a originalidade da cópia eurocêntrica no Brasil – comparamos aqui intérpretes contemporâneos como Antonio Candido, Silviano Santiago, Roberto Schwarz e José Miguel Wisnik. O movimento analítico encetado pela disciplina a partir dos seus três módulos não precisa ser visto, necessariamente, como linear ou cumulativo, gostaria que suas articulações fossem vistas antes como dobradiças que permitem ligações e trajetórias teóricas diversas. Os problemas envolvidos na disciplina são de ordem macrossociológica, histórica de longa duração e multidimensional da vida social brasileira forjada no antigo sistema colonial. São questões que tenho perseguido nos últimos anos, em frentes empíricas, históricas e teóricas de uma sociologia política dacultura e da literatura. Daí que muitos textos de minha autoria e parceiros/as de pesquisa integrem o programa. Importante ressaltar as relações entre a disciplina, minha trajetória de pesquisa com a experiência do projeto e rede multidisciplinar MinasMundo que está em seu quarto ano de atuação acadêmica e comunicação pública. É neste ano também que se completa a jornada inicialmente proposta pelo projeto com a realização, na Semana Santa em Ouro Preto, das comemorações do centenário de outro modernismo, o da viagem modernista de 1924 a Minas Gerais. A disciplina que se apresenta pretende, assim, também, refletir sobre ganhos heurísticos dessa experiência coletiva em termos teóricos para repensar especificamente os dilemas da dependência cultural e suas recriações contemporâneas, bem como as diferentes intepretações que vem recebendo.Arte, Cultura e Pensamento Socialandré_botelho_pós_2024_brazil_como_cópia.pdfCinema para adiar o fim do mundo FCS727/FCS827
Professor: Marco Antonio Gonçalves, Tatiana Bacal, Eliska AltmannPessoas e seres têm fim. Florestas, terras, governos e líderes também. Assim como objetos, edificações, estátuas... Universos particulares e coletivos têm fim. Mundos têm fim. Que mundos são esses? Quais seus possíveis fins? Como resistimos e re-existimos a eles? Como nos transformamos e somos transformados pelos fins e pelos mundos? No curso oferecido no MAM, no primeiro semestre de 2024, o cinema será visto como modo a operar e adiar o fim dos mundos, dos universos culturais, políticos e pessoais. Filmes clássicos e contemporâneos nos ajudarão a olhar, refletir e imaginar indagações (filosóficas) à luz de questões centrais das ciências sociais lato sensu.Arte, Cultura e Pensamento Socialppgsa_programa_de_curso_cinema_para_adiar_o_fim_do_mundo_2024.1.pdfComida, Cidadania e Multiculturalismo FCS747/847
Professor: Eloísa MartínCorpo, Pessoa e Relações SociaisDispositivos Digitais Urbanos FCS719/819
Professor: Bruno CardosoQuestões sócio-antropológicas fundamentais emergem nas cidades a partir de sua reconfiguração pelas tecnologias digitais. Com a expansão da internet móvel, a digitalização de cada vez mais aspectos e atividades da vida cotidiana muda de escala, transformando também o espaço urbano, as suas formas de governo e as relações sociais que nele ocorrem. Nos últimos anos se desenvolveram campos de pesquisa específicos voltados para essas questões, como o urbanismo digital ou urbanismo de plataforma. Este curso irá discutir a cidade digitalizada/plataformizada pensada a partir de tecnologias mundanas, que compõem uma infraestrutura digital de importância crescente, tendo por base o modelo mais bem sucedido de internet móvel, composto por smartphones (hardware) que processam apps (softwares). Nas diferentes unidades do curso serão discutidas essas tecnologias do cotidiano e sua relação com o urbano, a reconfiguração das cidades com as plataformas digitais como infraestrutura, e, por fim, temas específicos desse processo, abordados em pesquisas empíricas.Violência, Territorialidades e Moralidadesbruno_cardoso_-_ppgsa_-_dispositivos_digitais_urbanos_.pdf258,72KEstratificação Social e Desigualdade FCS746/846
Professor: Flavio Carvalhaes, Carlos Antonio Costa Ribeiro, Rogério Jerônimo Barbosa, Pedro SouzaO principal objetivo do curso é estudar temas específicos na área de estratificação e desigualdades sociais. Em particular, temas relacionados a reprodução e superação das desigualdades em diferentes fases do ciclo de vida. O curso tem o formato de seminários, ou seja, os professores farão breves apresentações em cada aula e os alunos e alunas devem participar intensamente da discussão apresentando criticamente os principais argumentos dos textos lidos.Diferenças e Desigualdades Sociaisefeitos_e_produção_da_desigualdade_social_flavio_carvalhães.pdf574,59KFormas Institucionais do Ensino Superior na América Latina FCS716/FCS816
Professor: Maria Ligia Barbosa, André Pires, Ana Maria Albuquerque Moreira, Luma Doné Miranda, Renato Augusto dos SantosEsta disciplina é resultante da pesquisa desenvolvida pelo Lapes/UFRJ sobre o funcionamento dos sistemas de ensino superior e como eles podem ser analisados através de tipologias institucionais. A tipologia captura de um modo original a complexidade dos sistemas de educação superior que ainda não tem sido alcançada por outras abordagens teóricas e técnicas de análise. Os resultados contribuem para os debates sobre diferenciação das organizações de ensino superior, suas distintas funções e como podemos avaliá-las. Especialmente no que diz respeito à sua abertura à entrada de novos grupos sociais. Fundamental para esta proposta de disciplina é o desenvolvimento de métodos e categorias analíticas que permitam comparações internacionais, especialmente entre países da América do SulDiferenças e Desigualdades Sociaismodelos_institucionais_do_ensino_superior_na_américa_latina.pdfMetodologia em Pesquisa Social II FCS710/FCS810
Professor: Jean-François VéranO objetivo da disciplina é contribuir para o desenvolvimento avançado do projeto de pesquisa e do texto com vistas à qualificação. Consiste em uma discussão inicial sobre projeto e práticas de pesquisa e concentra-se na apresentação e discussão coletiva dos textos dos discentes que contará com a participação de professores convidados do programa.Sociologia e Antropologiappgsa-disciplina_metodologia_de_pesquisa_2024-1.pdfPolíticas de Memória: Fluxos e Narrativas de Passado FCS730/830
Professor: Roberta GuimarãesMemoriais, monumentos, museus, filmes, autobiografias, testemunhos e outros artefatos de inscrição de memórias correntemente mobilizados para transmitir sentidos sobre eventos sensíveis e dolorosos têm se difundido em diferentes contextos socioculturais, suscitando formas novas de enquadramento histórico e de gestão de conflitos. A crescente indexação memorialista de “eventos traumáticos” suscita indagações sobre as negociações travadas em torno de tópicos controversos, como a nomeação dos agentes envolvidos nos atos violentos e os limites aos modos de comunicar a dor. A gênese de tais questões remontam ao final dos anos 1970, quando despontaram debates sobre o Holocausto, os presos políticos das ditaduras latino-americanas, as comissões de verdade e reconciliação na África pós-apartheid, entre outros episódios ligados ao colonialismo e às guerras mundiais. Entre reflexões sobre o passado e expectativas de superação de fissuras sociais, diversas sociedades e grupos se voltaram para a fabricação de uma nova consciência de si e para a reelaboração pública de suas memórias coletivas. A ascendência do léxico do dever e direito de memória muniu diferentes comunidades políticas de noções como reconhecimento, reparação e justiça, possibilitando a construção social da noção de violência e das figuras das vítimas e algozes. Nesse processo de elaboração e gestão de memórias, diversas arenas públicas se viram tensionadas por fortes adesões morais e emocionais, pela lógica universalizante dos direitos humanos, por dinâmicas multiescalares de intervenção e pela mercantilização cultural. Entre os muitos desafios analíticos postos por esse amplo debate, este curso se dedicará em especial à discussão dos artefatos que buscam conferir intelegibilidade ao eixo passado-presente-futuro e transmitir sentimentos como dor, sofrimento, vergonha, culpa etc. Se valerá, desse modo, de estudos que tematizam noções como tempo, história, memória e experiência a partir de contribuições da antropologia, sociologia, história, crítica literária e psicanálise, bem como da análise das estratégias narrativas de diferentes artefatos, ressaltando o que mostram e como mostram. O objetivo é aprofundar a compreensão dos feixes de poder que engendram e gerem políticas de memória visando (des)ordenar fissuras e conflitos sociais por meio de um olhar mais acurado sobre as práticas narrativas que difundem amplamente os sentidos de eventos e experiênciasViolência, Territorialidades e Moralidadespolíticas_de_memória_roberta_guimarães.pdf188,74KTeoria de Redes: Teorias, Modelos e Aplicações FCS741/841
Professor: Antonio Brasil Jr.Arte, Cultura e Pensamento Social