A proposta deste artigo consiste em discutir os projetos de formação em disputa na
particularidade do Serviço Social brasileiro nos tempos atuais e suas implicações para a construção da relativa
autonomia nos termos do projeto ético político ao longo da graduação, de maneira a fomentar ações
profissionais munidas de intelectualidade e criticismo. Metodologicamente, optou-se pelo estudo
exploratório e de caráter bibliográfico. Os resultados apontam para o crescimento de um movimento
conservador pautado em uma formação acadêmico-profissional técnica e anti-intelectualista que, além de
atingir o projeto de formação profissional delineado pela ABEPSS (1996), tem alterado o perfil dos/as
bacharéis em Serviço Social, tendendo a reduzir a relativa autonomia no exercício da profissão a uma