Com o objetivo de mapear a forma como o imaginário racial atua nas concepções de anormalidade, o texto traz uma revisão bibliográfica, sem a pretensão de ser exaustivo, de escritos sobre o racismo “científico” e o pensamento psiquiátrico brasileiros. Em um primeiro momento, localizamos o debate psiquiátrico nacional em sua relação com o internacional, especialmente o alemão e o francês, na busca por uma psiquiatria brasileira. Posteriormente, refletimos sobre como essa psiquiatria se formulou e se institucionalizou sob influência do higienismo e de ideais eugênicos.