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O modelo alemão de participação dos trabalhadores, tradicionalmente exemplificado pela Volkswagen, enfrenta desafios significativos diante do crescimento da concorrência chinesa no mercado de veículos elétricos e da redução da demanda no pós-pandemia. A ruptura desse paradigma alemão manifesta-se na decisão da empresa de fechar duas unidades produtivas no país e de romper o acordo coletivo de garantia de emprego. Esta nota técnica tem como objetivo analisar o desenrolar dessa crise, identificando os principais focos de resistência por parte dos trabalhadores e do Estado na tentativa de evitar a implementação de medidas unilaterais pela empresa.

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