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O objetivo do artigo é discutir a hipótese de que o modernismo dos anos 1920 pode ser pensado sociologicamente como um tipo de específico de socialização. Com o intuito de trabalhar essa questão, mobiliza-se a correspondência ainda pouco explorada de Pedro Nava com Mário de Andrade, assim como uma parcela das cartas deste último com Carlos Drummond de Andrade trocadas naquela década. Além das questões mais exploradas pela crítica, como a importância de temas como o "abrasileiramento da linguagem", procura-se demonstrar como essas peças narrativas implicam simultaneamente a conscientização de um projeto coletivo e a modelagem de um tipo específico de "personalidade" capaz de enfrentar os desafios impostos pelas exigências de um processo profundo de renovação que então se propunha.

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