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Este artigo analisa o surgimento de uma nova classe média, como vem sendo proposto pelos economistas brasileiros, à luz da perspectiva sociológica dos Estudos de Classe. Para tanto, recupera o debate da Economia, que se baseia na renda para definir classes, assim como o da Sociologia da Estratificação, de acordo com seus diferentes marcos teóricos. Usando dados das PNADs 2002 e 2009, apresenta o argumento de que as mudanças na estrutura de classes não foram significativas a ponto de apoiar a ideia de uma nova classe, nem houve um crescimento na classe média tradicional.