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O objetivo do artigo é realizar um balanço da trajetória internacional da Sociologia do Trabalho e identificar os principais desafios a ela colocados pelas recentes mudanças no mundo do trabalho. Na primeira parte, retoma o modo como a Sociologia do Trabalho construiu o seu objeto visando identificar os limites dos modelos interpretativos dominantes. Na segunda, analisa como os estudos de gênero questionam a construção do conceito de trabalho prevalecente na Sociologia, na medida em que focalizam o tema da cultura, geralmente negligenciado nos estudos do trabalho. Na terceira e última parte a autora se detém nas novas configurações do mundo do trabalho para sugerir que hoje, mais do que em qualquer outro momento, com a desregulação das relações contratuais de emprego, as fronteiras entre o trabalho e o não-trabalho foram severamente reduzidas.

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