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O presente texto tem como principal objetivo analisar debates antropológicos do século XX sobre as noções de cultura, tempo e linguagem a partir do filme A Chegada (2016). Para isso, são mobilizados aportes variados da antropologia, sobretudo as reflexões da escola Cultura e Personalidade (com foco especial em Edward Sapir). Desta maneira, procuro construir pontes entre o filme e parte do debate antropológico sobre as categorias mencionadas. A aposta do texto consiste na percepção de que o enredo de “A Chegada” pode auxiliar na reflexão sobre temas pertinentes ao campo da antropologia, e esta, por sua vez, permite uma compreensão um pouco mais “imersiva” dos desdobramentos da trama.

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