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A partir de três contextos de análise distintos, o artigo busca discutir os processos de qualificação do café especial realizando um mapeamento da forma pela qual a qualidade deste café é convencionada, ao longo do seu ciclo de comercialização. A partir de um trabalho etnográfico de cerca de três anos em algumas cafeterias cariocas, fundamento a qualidade do café especial como uma convenção vinculada ao ato de degustar o café, que assume um caráter instrumental, no caso da avaliação realizada na compra dos cafés; técnico procedimental, no caso do cotidiano operacional dos baristas para com o café; e o ritual valorativo, pensando-se o consumo ordinário do produto em cafeterias.

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