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Este artigo trata das noções de magia e de sagrado na obra do antropólogo Michael Taussig. Para tanto, discuto como esses termos são mobilizados pelo autor no escopo de seis textos de sua autoria, publicados entre as décadas de 1980 e 2010. Na primeira seção, demonstro a grande familiaridade de Taussig com o debate sobre o sagrado proposto pelo Collége de Sociologie. Na segunda seção, apresento a relevância que a transgressão tem nas discussões do autor sobre o sagrado. Na última seção, acompanho os argumentos de Taussig sobre as possíveis articulações entre o sagrado e o Estado. por fim, nas considerações finais, procuro depreender alguns comentários mais gerais a partir do percurso de leitura proposto por este artigo sobre as formas pelas quais Michael Taussig usa as noções de magia e de sagrado.

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