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O campo de investigações antropológicas sobre saúde e doença tem experimentado rápida expansão nos principais centros acadêmicos. Seguindo esta linha de desenvolvimento, que toma como premissa a reflexão antropológica, Octávio Bonet em seu livro Saber e Sentir: uma etnografia da aprendizagem da biomedicina nos oferece uma pesquisa cuidadosa que aborda a vivência dos estudantes de medicina dilacerados com a dialética promovida entre um saber 'impessoal e frio' e o envolvimento que não pode prescindir do afeto. O autor nos revela em sua obra que estes alunos têm de integrar, de certo modo, em sua experiência profissional o contraditório legado, simultaneamente romântico e racionalista , que conforma a prática médica.

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