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O artigo aborda a crítica de Mario Pedrosa à modernidade, em três momentos diferentes de sua trajetória intelectual: 1) no início dos anos de 1950, quando o crítico chama a atenção para a formação de uma sensibilidade estética em uma sociedade dominada pela técnica e racionalidade; 2) ao final dessa década, quando Pedrosa expõe seu receio com relação à cultura de massa e à aceleração do tempo; e, 3) nos anos de 1975 e 1978, quando ele se posiciona contra o desenvolvimentismo progressista. Argumenta-se que à crítica à modernidade em Pedrosa, se aproxima do debate sobre cultura versus civilização inscrito na Kuturkritik de tradição alemã.