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Esta dissertação tem como objetivo a análise da obra sociológica de Maria Sylvia de Carvalho Franco, tendo em vista especificamente o diálogo crítico que a autora trava com os chamados "estudos de comunidade", modalidade de pesquisa que teve destaque nas ciências sociais brasileiras entre as décadas de 1940 e 1950. Nossa hipótese é a de que as questões teórico-metodológicas formuladas em tais estudos e nos debates por eles suscitados influenciaram os trabalhos de Franco, especialmente a sua tese de doutoramento, da qual foi originado o livro Homens Livres na Ordem Escravocrata. Por um lado, argumentamos que os "estudos de comunidade" aparecem de forma determinante em seus argumentos, constituindo, inclusive, o ponto de partida de uma reflexão mais abrangente sobre as ciências sociais e o deslocamento teórico e histórico dos conceitos. Por outro, procuramos mostrar que, ao se afastar de tais estudos, a autora segue as proposições de Antonio Candido formuladas em Os parceiros do Rio Bonito.

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