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Informações Gerais

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Trata-se de uma análise da memória e da experiência do bloco carnavalesco Me Enterra na Quarta que sai nas ruas do bairro de Santa Teresa, no Rio e Janeiro com base em registro etnográfico realizado em 2015 e 2016 e em narrativas de seus organizadores. O bloco buscava reunir foliões fantasiados para mais um dia de carnaval na Quarta-feira de Cinzas, tendo como objetivo realizar um encontro de músicos e foliões de modo aberto. Seu sucesso trouxe a adesão de foliões que não se identificavam com a proposta original dos organizadores e isso o obrigou a modificar a forma de sua organização. Com a observação do cortejo de 2015 registro a experiência dos foliões do lado externo da corda que separava foliões e músicos. No ano de 2016, pude apreender as transformações que levaram os organizadores a repensar o bloco como aberto à participação indistinta de foliões e pude acompanhar a transformação da visão do bloco por parte de seus organizadores que passaram a concebê-lo não mais apenas como uma diversão carnavalesca mas, também como uma possibilidade de trabalho e fonte de alguma renda para os músicos. Essa transformação foi apreendida pelos organizadores como uma “profissionalização”.

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