Este trabalho analisa as formas utilizadas por escolas da rede pública de ensino do Distrito Federal de administrarem os conflitos que venham a ocorrer em seu ambiente. Parte-se de uma perspectiva em que os problemas ocorridos no ambiente escolar (casos da escola, na escola e contra a escola) teriam formas de serem trabalhados dentro do próprio ambiente escolar, sem interferência de atores e instituições externos. A pesquisa visa analisar como as desigualdades e situações de vulnerabilidade das comunidades onde vivem os alunos refletem nas ocorrências e agravamentos de conflitos nas escolas. Foram realizadas pesquisas em escolas localizadas em duas regiões administrativas do DF, uma na Fercal (zona rural) que atendia jovens moradores da própria comunidade e outra no Guará que atendia em sua maioria alunos que residem na Cidade Estrutural (cidade que surgiu por conta do aterro sanitário). No entanto, vale a pena deixar claro que conflitos são comuns e sociativos dos indivíduos, já o seu agravamento transformando-se em violência são vistos como preocupantes para as relações e passíveis de uma administração.