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Esta tese pretende estudar a interseção entre medicina, literatura e modernismo em uma parcela da obra e da trajetória de Pedro Nava (1903-1984). Autor muitas vezes lido a partir da polaridade médico / escritor, procuro sugerir que olhemos os dois termos desde de um terceiro, o modernismo, entendido não exclusivamente enquanto um movimento estanque ou facilmente localizado, e nem como um campo profissional, mas um tipo de socialização e um processo de formação intelectual capaz de conformar maneiras de pensar e sentir o Brasil e o mundo. Estes três elementos, argumento, configuram uma "tríade dos possíveis" cuja relação mútua se estabelece ora em termos de afinidade, ora em termos de tensão, mas cuja presença e efeitos, apesar de variados, são constantes. Para tal, investigo tanto um período quanto materiais pouco explorados pela fortuna crítica do Nava, reconstituindo seu aprendizado de juventude na vanguarda mineira, sua sociabilidade política e literária dos anos 1930 e 1940 e sua prática e visão de medicina, apresentadas principalmente através do livro Território de Epidauro (1947) e de artigos técnicos de e sobre sua especialidade, a reumatologia.

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