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Informações Gerais

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Olha-se comumente as casas e seus jardins e quintais como algo privado e as ruas como o espaço público associado ao cuidado do poder público ou mesmo ao descuido deste. Contudo, se olharmos para práticas bem antigas que permanecem presentes e que estão sendo reavivadas de plantar, nos quintais e jardins das casas (e hoje em áreas comuns do prédios e condomínios) espécies que são para serem compartilhadas com os vizinhos e parentes, assim como nas praças e espaços desocupados da cidade vemos serem plantadas hortas e igualmente espécies para serem usufruídas coletivamente, percebemos que talvez essa dicotomia público/privado não funcione tão bem. Caminhando nesse sentido, esta pesquisa visa verificar esta hipótese e perceber como jardins, quintais, hortas e canteiros no espaço urbano se constituem como forma de construir um espaço de afeto, relações de socialidade e conexão com os laços da memória da vida coletiva. Propomos realizar uma etnografia em bairros das regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Barcelona de forma a pensar as conexões destas práticas e suas produções sociais nessas 3 cidades.

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