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Esta dissertação discute a forma como os povos indígenas de língua pano têm sido analisados na antropologia, mais particularmente os grupos do interflúvio e que se encontram em território brasileiro. Para tal, é realizada uma revisão das interpretações prévias acerca deste conjunto linguístico e dos aspectos etnográficos acionados na argumentação, tendo um horizonte comparativo como orientação. Muitas das problemáticas pano foram compreendidas a partir da ideia de que o Outro é parte fundamental da constituição de si. Reconhecendo as reflexões sobre a alteridade enquanto uma contribuição particularmente relevante da panologia para o campo etnológico, este trabalho as toma como fio condutor da investigação. 

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