Este estudo discute a atividade profissional do livreiro, um personagem à frente de um empreendimento cuja base une aspectos culturais e comerciais. O objetivo é analisar a formação da identidade do grupo no Rio de Janeiro ao longo de sua presença no Brasil, partindo da chegada da Família Real até os anos 2000, momento de consolidação de grandes redes varejistas e de avanço das novas tecnologias de comunicação. Antes de analisar esses agentes, traça-se um breve perfil do mercado editorial brasileiro, com a apresentação a indústria livreira e dos hábitos de leitura e de consumo de livros Parte-se então para o debate sobre a imagem social do livreiro, investiga-se como se configurou o espaço de atuação e a construção de uma entidade representativa do grupo.