As torcidas jovens cariocas surgiram entre o final dos anos 60 e início da década de 70. Encontram-se entre as mais importantes de seus clubes seja em número de participantes, seja pela visibilidade obtida ma mídia. O objetivo principal deste trabalho é refletir sobre representações e práticas que envolvem o cotidiano destes torcedores procurando compreender os significados atribuídos ao futebol e a torcida organizada, assim como o papel do conflito na elaboração de sua identidade. Investigando as características deste tipo de sociabilidade busca-se ir além do rótulo de "violentas" atribuído pelo meios de comunicação às torcidas organizadas, conhecendo e analisando as interpretações daqueles que vivenciam esta experiência social.