Informações Gerais
Minha pesquisa pretende descrever e analisar o espaço interpessoal da consulta e os itinerários de cuidado terapêutico que ocorrem na rede de saúde mental de um município fluminense, especificamente no âmbito de uma enfermaria psiquiátrica masculina em um Hospital Psiquiátrico, com objetivo geral de compreender a dimensão afetiva da experiência terapêutica – sua fração não-objetivável pelo saber médico. Para este objetivo acompanhei os residentes, médicos preceptores e demais profissionais de saúde em seus encontros com os pacientes. Neste contexto, a partir das dificuldades encontradas pelos profissionais em objetivar a demanda dos pacientes através da produção de diagnósticos, eu pretendo refletir sobre os modos que se articulam (ou resistem à articulação) saberes, afetos e emoções na relação terapêutica.