Informações Gerais
Minha tese é sobre a tessitura da pertença na dinâmica do viver pelas pessoas com as quais vivi, convivi, conversei no semiárido do norte mineiro entre os anos de 2013 e 2015. Meu argumento é que os modos de compor o pertencimento são dispositivos privilegiados para pensar porque homens e mulheres se deslocam para diferentes municípios, regiões ou estados, ou não se deslocam. Trata-se de entender o processo de feitura/ruptura de vínculos diversos; de pensar o que faz o tempo fora e o tempo no norte, o que faz os lugares fora e o que faz o norte como lugar. Trata-se de jogar luz aos sentidos subjacentes a se dizer como tendo o umbigo enterrado no chão, morando a vida toda em um lugar – ainda que, objetivamente, tenha se passado mais tempo da vida em outros lugares que não aquele de onde se diz ser.