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O presente trabalho se desenvolve a partir do esforço para compreender como e de que formas um conjunto específico de práticas associadas à interdição da voz tem sido constituído enquanto uma questão de gênero assentada em relações de poder na sociedade contemporânea, produzindo assim novos imperativos de conduta para o paradigma de civilidade que direciona as interações sociais nos dias de hoje. Para tanto, toma como ponto de partida as possíveis relações estabelecidas entre os modos como estas manifestações discursivas vêm sendo categorizadas e um processo histórico de refinamento do que se entende por agressividade. Assim, interessa-nos analisar como se forma esta sensibilidade social em torno das práticas de "interdição da voz feminina", como elas passam a ser compreendidas à luz das relações de gênero na contemporaneidade e, ainda, como aspectos desta sensibilidade são manifestados nos discursos e práticas institucionais, considerando, em especial, o ambiente laboral da Universidade Federal Fluminense.

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