Através de histórias de vida, são construídas as trajetórias familiares, profissionais e políticas de quatro líderes do Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro. Procura-se compreender em que medida, os agentes, informados pelo universo de múltiplas relações sociais e por projetos de vida (que embora percebidos subjetivamente, são produzidos no âmbito de coletividades históricas como a família, a categoria profissional, os movimentos populares, o partido, etc.) se dispõem a militância sindical, escolhendo-a num campo de outras possibilidades. As trajetórias dos quatro líderes - 3 presidentes eleitos a partir de 1987 enquanto chapas articuladas em torno do "novo sindicalismo" e 1 presidente, eleito em fins da década de 70 - são analisadas individualmente e posteriormente, comparadas entre si. Assim, buscamos verificar se é possível sugerir um "perfil" dos líderes atuais. E neste sentido, que o contraponto com o líder da geração social anterior, poderá evidenciar algumas distinções.