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O presente trabalho tem por objetivo elencar as principais teorias sociológicas e antropológicas desenvolvidas ao longo do século XX, que num primeiro momento percebem e definem a morte e seus rituais, anteriormente realizados de forma pública, presenciados por famílias, comunidades e autoridades clericais, passam ao longo do século XX por um intricado processo de transformação e mudança, conduzindo a uma realidade pensada como “tabu” ou interdita, bem como as múltiplas razões (a luz de múltiplas teorias) pelas quais este processo se deu. Num segundo momento, elencar parte das teorias e etnografias demonstrativas do oposto: Um fenômeno de “avivamento” das discussões sociais acerca da morte e seus ritos, que busca inserir outras esferas (culturais, sociais, políticas) nos rituais contemporâneos da morte no Brasil, e, por fim, analisar como se deu (e tem se dado) a disseminação dos tratamentos paliativos no país tanto de formas institucionais (legislações recentes, políticas públicas, normas técnicas) bem como extra institucionais (congressos multidisciplinares sobre tratamentos paliativos, podcasts e perfis em redes sociais).

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