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Essa pesquisa procura descrever e analisar as interlocuções (formais e informais) entre pesquisadores argentinos e brasileiros no campo das Ciências Sociais (Sociologia e Antropologia), com o intuito de identificar os trânsitos, intercâmbios e influências mútuas. O ponto de partida é a questão sobre as politicas acadêmicas na produção de saber e a internacionalização das Ciências Sociais brasileiras, em relação às potências acadêmicas hegemônicas (EUA, França e Inglaterra) e aos países da América Latina, específicamente, à Argentina. A nossa hipótese é que a comunidade científica brasileira, apesar do privilegio que outorga aos intercâmbios com os centros acadêmicos hegemônicos, exerce uma crescente influência nas comunidades científicas periféricas, oferecendo recursos para pesquisa, atraindo alunos de pós-graduação, financiando publicações e conferências regionais, etc. Assim, o Brasil tem se consolidado como um pólo de atração para alunos de pós-graduação e pesquisadores de toda América Latina e, dentre eles, os argentinos..

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