A tese analisa a atuação do Partido Comunista Brasileiro (PCB) no movimento sindical de nosso país, no período de 1945/1992. A trajetória do PCB foi marcada pelo banimento e pela exclusão do sitema político nacional. Neste quadro, colocando a atuação institucional como centro privilegiado de suas ações, o partido vai desenvolver uma relação com os sindicatos que os atrelem e intitucionalizem de acordo com as orientações gerais definidas pela organização. O movimento sindical será, assim, definidor da eficiência partidária em sua luta pela inserção na vida política brasileira. Porém, se tentou estabelecer tal tipo de vínculo, o PCB não efetivou este projeto da forma que desejava. Ele enfrentou mediações e resitências internas e externas. Estas resistências desenharam a moldura que serviu de limitador das práticas do partido e garantiram mesmo o fim de sua existência.