O presente trabalho está baseado em uma etnografia desenvolvida em Machadinha, no município de Quissamã (Região Norte Fluminense), entre 2014 e 2015, e toma como ponto de partida a investigação sobre as diferentes formas pelas quais aquele lugar, de múltiplos contornos, é produzido, percebido e vivenciado pelas várias pessoas que ali se relacionam. Seu conjunto arquitetônico, que serviu como sede de um grande estabelecimento rural de lavoura, foi “tombado” como “patrimônio histórico” no fim da década de 1970 pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro (Inepac) e “restaurado” no início dos anos 2000 pela Prefeitura Municipal de Quissamã (PMQ).