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O artigo analisa o principal repertório de protesto utilizado pelo Movimento Nacional Brasil Sem Aborto, a Marcha Nacional Pela Vida. Após situar o surgimento desse ator coletivo no confronto político delineado a partir da Redemocratização entre movimentos feministas e “pró-vida”, analisamos as Marchas de 2020 e 2021, ocorridas online. Concluímos que existem dois enquadramentos estratégicos principais, e que entre uma marcha e outra, houve um deslocamento de ênfases – da figura do feto para a figura da “mãe” – que constitui um alargamento nos enquadramentos do campo antiaborto.

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